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3 de abr. de 2012

"Nunca fiz nada tão difícil na minha vida" diz Paloma Duarte

 
 Paloma deu uma entrevista para a IG online onde falou sobre sua personagem na próxima novela da record, sua parceira com o autor Lauro Cesar Muniz e seu trabalho na emissora do bispo Macedo leiam:


Não raro, quando um ator é escalado para um personagem, o primeiro clichê disparado em entrevistas é que “trata-se de um desafio”. Paloma Duarte, no entanto, pode ser considerada uma exceção à regra da frase feita. Em "Máscaras", novela que a Record estreia no próximo dia 10 em substituição a "Vidas Em Jogo", ela dará vida a uma mulher sem nome. E não é só isso: sem passado definido, não dá para afirmar se “Nameless” (sem nome, em inglês), como vem sendo chamada nos bastidores, é mocinha ou vilã. O papel, que aparecerá no folhetim a partir do terceiro capítulo, é fruto de mais uma parceria entre a atriz e o autor Lauro César Muniz, com que tem atuado sistematicamente desde que trocou a Globo pela concorrente, em 2006. Ansiosa pela estreia, Paloma conversou com a coluna.



IG: Como vai ser fazer uma personagem sem nome?
PALOMA DUARTE: Acho que é a primeira vez que isso é feito na TV. É uma personagem sem nome e, teoricamente, sem passado e sem futuro prévio.
IG: Foi difícil achar o ponto de partida para “Nameless”?
PALOMA DUARTE: Nunca fiz nada tão difícil. Mesmo. É muito complicado porque ela pode ser qualquer coisa. Ela pode ser vilã, heroína, picareta, boa moça, rica, pobre… Tem horas que eu leio o texto e pensou “vou fazer de tal jeito”, mas vejo uma outra cena e já é outra coisa. Mas vamos lá, estou adorando!
IG: Nos primeiros capítulos a personagem é apresentada como mocinha ou vilã?
PALOMA DUARTE: O Lauro não é esse tipo de autor, graças a Deus. Isso de categorizar mocinha ou bandida já não é algo que ele faria normalmente, mas com essa personagem chega a ser cruel de tão dúbio que é tudo!
IG: Muita gente fala que você só faz as novelas do Lauro César Muniz. Como é repetir a parceria com ele? E é uma exigência de contrato estar nos textos dele?
PALOMA DUARTE: Que bom, né? Que sorte que eu tenho! Eu diria que é uma cláusula de coração e não uma cláusula de contrato. A gente tem uma cumplicidade cênica imensa. Respeitamos muito e gostamos do trabalho um do outro. Fiz “Cidadão Brasileiro” e meu tempo de férias casou com as próximas novelas dele. E espero continuar fazendo muitas outras personagens do Lauro!
IG: Nos últimos meses alguns atores têm deixado a Record para voltar à Globo. Nunca cogitou fazer o mesmo?
PALOMA DUARTE: Isso no momento não passa pela cabeça. Estou muito feliz na Record e tenho uma relação muito boa com essa empresa, como tive com a Globo nos anos em que fiquei lá. Não tenho nenhuma mágoa, nenhum ressentimento. Mas estou cumprindo o que esperava cumprir dentro da Record e estou muito feliz. Adoro trabalhar  com o Hiran (Silveira, diretor de dramaturgia), com o Lauro César, com o Ignácio (Coqueiro, diretor). Estou muito bem.
IG: Estruturalmente é a mesma coisa? Tem muito ator que se queixa.
PALOMA DUARTE: Olha, é claro que não é. E é claro que será! Me incomoda um pouco esse tipo de raciocínio e minha vontade é dizer assim a essas pessoas: “Não entendi. Você não sabe o que veio fazer aqui?”. E acho que parte da beleza, pelo menos para mim, quando troquei de emissora, era imaginar exatamente esse crescimento, imaginar que eu poderia de alguma forma estar reproduzindo histórias como as que eu ouvi da minha mãe e do meu avô sobre construir uma televisão. E eu não só vejo a caminhada da Record nos anos em que estou lá, como eu tenho certeza absoluta que é uma questão de piscar os olhos. O tempo vai passar rapidinho!
Fonte: IG Online!

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